Oi Júlia, vimos ontem o filme todos juntos. Ana disse que gostou mais
da parte em que a menininha pega o ursinho e sai correndo... As meninas viram e
ficaram (Marina) tentando entender a história (disseram "acho que não
entendi"), eu e Klara tentamos explicar que se tratava de um documentário e que não era
exatamente uma história do tipo que elas estão acostumadas...
Eu gostei muito de rever, e de fato o que eu disse antes sobre as falas
já não diria mais (agora pude ouvir melhor as várias falas que aparecem)...
O encanto maior que transparece para mim é esta relação que vcs
estabeleceram (de amizade, respeito, solidariedade, alegria, amizade), talvez mais
com as mulheres e crianças... (a bela cena silenciosa editada do artesão que
está na tenda e em seguida vira cambota no rio-lagoa diz muito dessa relação
estabelecida...) relação meio cúmplice que em termos de cinema e
fotografia aparece de forma primorosa (encanta essa luz que vocês conseguiram)...
A cena final da lenha é maravilhosa sem dúvida nenhuma, apenas a canção
(de igreja, medieval?) é que estranhei desta vez (talvez ficaria óbvio
demais pôr o som de uma dessas mulheres cantando?), ela traz um toque sonoro externo
ao universo deles e soa como a conclusão de vocês sobre a sacralidade e a
importância dessas mulheres, talvez a base principal da vida cigana?
Não sei, mas é belo de qualquer modo, está lindíssimo o trabalho de vcs (são
impressões rápidas ok) ...
bjs, depois nos falamos mais...
João.
domingo, 6 de abril de 2008
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário